Depois disse-lhe muito rapidamente que lhe pedia perdão, que devia ter olhado por ela e que a tinha desprezado muito (…)
– Tudo correrá melhor quando voltares. Recomeçaremos.
-Sim – concordou ela, com os olhos brilhantes – recomeçaremos.
Um momento depois voltava-lhe as costas e olhava através da janela. (…) e, quando ela se virou, viu que tinha o rosto coberto de lágrimas.
-Não- pediu ele com ternura. (…)
Ela respirou profundamente.
– Vai-te embora, tudo há de correr bem. (…)
Abraçou-a e, no cais, agora do outro lado do vidro, já não lhe via senão o sorriso
– Tem cuidado contigo, peço-te.
Mas ela não podia ouvi-lo.